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CATÁLOGO NACIONAL DA REDE DE CLUBES CIÊNCIA VIVA NA ESCOLA


                  INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR

                  FACULDADE DE CIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE DE LISBOA


                  Como parceira do projeto  “A biodiversidade do Algarve    Durante a palestra que dei na Escola e o contacto que tive com
                  profundo” submetido à Equipa de Coordenação Nacional da   os alunos, pude perceber que desde o primeiro ciclo (1.º e 2.º
                  Rede de Clubes Ciência Viva por parte do Agrupamento de Es-  ano) até ao 12.º ano, os professores conseguiram motivar os
                  colas Gil Eanes – tendo como coordenadora a professora Ra-  alunos para alcançar os objetivos do projeto de acordo com os
                  quel Sarmento Silva – venho por este meio apresentar o meu   níveis pedagógicos correspondentes.
                  testemunho.
                                                                            Os alunos trabalharam transversalmente com o apoio dos pro-
                  No ano letivo de 2018/2019, antes do início do projeto, rea-  fessores das diferentes disciplinas convergindo no tema do
                  lizei com a professora Raquel Sarmento Silva, uma troca de   projeto. Dos posters científicos às obras de arte desenvolvidas
                  ideias relativas à possibilidade de implementação de um pro-  no âmbito do projeto, como parceira e coordenadora científica
                  jeto com vista ao estímulo da literacia científica dos alunos do   da atividade só posso felicitar professores e alunos pela quali-
                  agrupamento. O objetivo delineado visava a compreensão da   dade dos trabalhos.
                  importância dos animais das cavernas e da ecologia subterrâ-
                  nea na qualidade da água, disponível para o consumo huma-  Em Outubro deste ano e respeitando as limitações da pan-
                  no imediato na região. Os resultados de aprendizagem preten-  demia, realizou-se mais uma sessão de intercâmbio de infor-
                  didos seriam alcançados através de atividades educacionais   mação com os alunos. Dei novamente uma palestra na Escola
                  para motivar alunos do ensino médio a aprender Ciências Ex-  onde pude ver a evolução relativa ao ano anterior. Pude uma
                  perimentais. As atividades do projeto incluíam visitas a uma   vez mais observar a qualidade dos trabalhos apresentados e o
                  caverna, quantificação de parâmetros físico-químicos das suas   entusiasmo e conhecimentos adquiridos pelos alunos. Gosta-
                  águas subterrâneas e troca de conhecimento entre cientistas   ria também de sublinhar a dinâmica da equipa dos professores
                  e estudantes. A candidatura do agrupamento foi aprovada e   abrangendo todo o agrupamento em torno do projeto.
                  implementou o projeto. No ano passado estive na escola Gil   Ana Sofia Reboleira
                  Eanes, guiei a saída de estudo e acompanhei o produto final   Professora Auxiliar da Faculdade de Ciências da Universida-
                  dos trabalhos. Gostava de salientar que fiquei impressionada   de de Lisboa
                  com a qualidade dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos. O
                  agrupamento implementou uma dinâmica transversal em que
                  o tema do projeto foi trabalhado em todas as disciplinas.




                  INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO



                  Ser parceiro do Agrupamento de Escolas Amato Lusitano, no   A opinião dos vários intervenientes, for-
                  âmbito do programa Clube Ciência Viva na Escola, foi mais um   madores, alunos e professores coordena-
                  passo importante para fortalecer uma colaboração institucio-  dores do CCVnE, é francamente positiva.
                  nal que perdura há muitos anos, com participação conjunta   A motivação dos alunos nas várias sessões
                  em vários eventos de divulgação científica.               foi visível, assim como a abertura intelec-
                                                                            tual e o espírito criativo e de observação
                  Desta vez, o desafio lançado ao IPCB incidiu na criação de um   essenciais para aprender novos temas,
                  conjunto de workshops, dirigidos aos alunos do ensino secun-  sobretudo quando estes extravasam as
                  dário, sobre programação de dispositivos no contexto da área   áreas de saber que compõem os planos
                  geralmente designada por “Internet das Coisas”. Esta formação   de estudo tradicionais.
                  contribuiu para o desenvolvimento de projetos de monitoriza-
                  ção ambiental, onde os alunos tiveram oportunidade de apli-  A iniciativa foi no nosso entender, um su-
                  car os conhecimentos adquiridos. Para além das workshops,   cesso, com fundamentadas razões para
                  foram também realizadas  palestras técnicas experimentais,   ser repetida no futuro.
                  muitas delas em ambiente de teste de campo.

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