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CATÁLOGO NACIONAL DA REDE DE CLUBES CIÊNCIA VIVA NA ESCOLA


            INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR

            DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO


            No âmbito do protocolo de parceria estabelecido com o Agru-  ambiente, mantendo agita-
            pamento de Escolas da Gafanha da Nazaré, que se insere num   ção constante (Figura A) e
            projeto Clube de Ciência Viva que o referido agrupamento   protegidas da luz, para evitar degradação dos metabolitos e/
            tem, recebemos seis amostras para analisar.               ou reações indesejáveis. Após o término da extração o solven-
                                                                      te é removido por evaporação (Figura C) e foram obtidos os
            São amostras de couve e alface, cultivadas em condições di-  extratos finais (Figura D).
            ferentes de solo: sem adubo, com moliço e com composto, o
            que dá um total de três amostras de cada vegetal. Recebemos   Os extratos foram bem secos e pesados, estando neste mo-
            essas amostras em outubro e iniciamos o processo de extra-  mento prontos para iniciarmos a sua análise por GC- e UHPLC-
            ção sequencial com solvente apolar (n-hexano), para extrair os   -MS, técnicas que nos permitam traçar o perfil de compostos
            metabolitos secundários lipofílicos, seguida de extração com   químicos de cada extrato e comparar o efeito que as condições
            solvente polar (etanol), para extrair os metabolitos secundá-  de cultivo podem ter na produção de compostos químicos.
            rios hidrofílicos. As extrações foram efetuadas à temperatura




















               LEGENDAS:
               1. Etapas da extração. A) extração à temperatura ambiente com agitação constante (antes de serem protegidos da luz), B) filtração, C) evaporação do solvente, D) extratos obtidos




            INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA (IEUL)


            Âmbito da parceria: Atividades de formação e monito-      robots, de atuadores e sensores. Estas atividades permitiram
            rização do Projeto Clube Ciência Viva na área da robótica   compreender de que forma, através da robótica educativa, os
            educativa.                                                professores podem abordar temáticas curriculares da mate-
                                                                      mática, física, química, biologia, entre outras, de modo prático,
                                                                      motivador e em ambientes de aprendizagem baseada em pro-
                                                                      jetos ou problemas. Através destas abordagens, para além de
            O IEUL dinamizou ações de formação para professores do    competências curriculares, poder-se-á promover o desenvol-
            AEAA no âmbito do pensamento computacional e da robótica   vimento de competências transversais, como o pensamento
            educativa, desenvolvendo competências de programação de   computacional (abstração, a decomposição, o reconhecimen-
            robots em diversos ambientes, no sentido de solucionar pro-  to de padrões e regularidades, e a algoritmia). Competências
            blemas do quotidiano. Centrou-se a ação na exploração de so-  do Séc. XXI que os alunos deverão desenvolver e que integram
            luções para as diversas áreas científicas com programação de   o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória.





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