A partir de um protocolo disponibilizado pela investigadora Margarida Lopes, aplicando os conhecimentos adquiridos nas aulas de Ciências e de Físico-Química e, cumprindo todas as regras de segurança no laboratório, os alunos tiveram a oportunidade de produzir bioplásticos a partir de resíduos alimentares. A casca de ovo, as borras de café e a casca de laranja, que são materiais ricos em celulose, combinados com outros ingredientes naturais como a gelatina, glicerina, vinagre e água ficam resistentes e maleáveis, com propriedades similares às do plástico. Através desta atividade os membros do Clube Scientia Vulgaris aprenderam e aplicaram conhecimentos. Esta experiência revelou-se duplamente enriquecedora, quer na integração do conhecimento STEAM, quer ao nível da socialização: alunos de diferentes níveis de ensino e diferentes idades ajudaram-se mutuamente na concretização das tarefas. No final, tiveram a oportunidade de visitar o espaço Fab Lab (abreviatura de “Fabrication Lab”), uma oficina de produção digital, onde imprimiram, com recurso a uma impressora laser, um QR code nos bioplásticos produzidos.