Em dezembro de 2021 a nossa escola apresentou uma candidatura, no quadro do Alargamento da Rede de Clubes Ciência Viva na Escola, do Programa Impulso Jovens STEAM inserido no PRR – Plano de Recuperação e Resiliência. 
Foi com muita satisfação e sentido de desafio que vimos o projeto apresentado ser aprovado, permitindo assim a criação do Clube de Ciência Viva na EB2,3 Frei Bartolomeu dos Mártires.
O Clube de Ciência e o 8.º Laboratório da Rede Escolar de Ciência e de Apoio à investigação Científica, espaço instalado na nossa escola em colaboração com a Câmara Municipal de Viana do Castelo, e cujo objetivo é a produção de espécies nativas de porte arbóreo e arbustivo, funcionarão como unidades de apoio ao currículo científico dos alunos deste Agrupamento de Escolas e de outros seis agrupamentos de escola do concelho de Viana do Castelo.
Alicerçado em parcerias com o Instituto Politécnico de Viana do Castelo, através da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima; com a Câmara Municipal de Viana do Castelo, através de serviços variados como o Centro de Interpretação e Monitorização Ambiental (CMIA); Horto Municipal e Gabinete Técnico Florestal) e com Centro Ciência Viva de Braga e suportada nas dinâmicas da nossa escola, propomos desenvolver atividades e ações relacionadas com a defesa e recuperação dos ecossistemas florestais, produzindo e plantando, em áreas necessitadas de recuperação ecológica,  espécies vegetais autóctones e controlando a propagação de espécies invasoras. 
Todo o trabalho desenvolvido terá uma base científica, através de várias ações como sejam: medição e controlo de fatores abióticos climatológicos e edáficos que permitirão investigar as condições mais adequadas para ao crescimento das plantas; fatores condicionantes da reprodução/crescimento das espécies vegetais invasoras; controle biológico de espécies invasoras; a importância das plantas na conservação dos solos, das linhas de água doce, no equilíbrio dos ecossistemas e na relação com os problemas das alterações climáticas e do aquecimento global.
Consideramos que, com este projeto, a escola pode contribuir, de forma efetiva e prolongada no tempo, para a recuperação/criação de áreas florestais autóctones e efetuar controlo das espécies invasoras, além de sensibilizar toda a comunidade educativa para a preservação do meio ambiente, especialmente dos ecossistemas florestais.