Caracterizou-se sumariamente educação para a sustentabilidade, recorrendo a orientações da Organização das Nações Unidas (ONU) consignadas na Agenda 21 e, mais recentemente, na Agenda 2030. Apresentaram-se os dezassete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e explicitaram-se alguns, tendo em vista destacar a multidimensionalidade e complexidade de educação para a sustentabilidade e enfatizar a importância de:

i) se reorientar o ensino de todas as disciplinas, em particular as de ciências e, nestas, as de química, em todos os níveis de educação formal, no sentido de se integrar educação para a sustentabilidade;
ii) se caracterizar educação em química para a sustentabilidade.


Apresentam-se sumariamente os 12 princípios de Química Verde (QV) é indissociável dos seus, publicados em 1998. Destaca-se a sua pertinência, atualidade e importância como orientadores essenciais para práticas de química consonantes com imperativos de promoção de sustentabilidade.


Argumentou-se que educação em química para a sustentabilidade constitui uma componente essencial de educação para que possa, fundamentadamente, contribuir para despertar consciências e promover mudanças comportamentais consentâneas com:
i) a aplicação de princípios de Química Verde em contextos educativos e noutros, e.g. de investigação científica e de inovação industrial;
ii) a promoção de práticas quotidianas de cidadania cívica em diversos âmbitos.


Destacando a necessidade e urgência de se promover a concretização da Agenda 2030, relevou-se o papel essencial de se incentivar o desenvolvimento de competências, por professores e alunos, de modo a que, percecionando-se como intervenientes indispensáveis em soluções de problemas de sustentabilidade, nos seus próprios (e diversos) contextos, possam efetivamente contribuir para a consecução dos ODS e, assim, promover a concretização da Agenda 2030.