No Algarve, as estigofaunas habitam águas que circulam nos maciços calcários, mais ou menos carsificados, o que, dada a facilidade com que esta circulação se processa pelos espaços amplos resultantes da dissolução da rocha, as expõe a um conjunto de potenciais agressões resultantes da alteração de parâmetros físico-químicos ambientais específicos.
Tratando-se de ecossistemas de características únicas, o seu "estado de saúde" é também um alerta para aquilo que poderá estar a passar-se à superfície.
O Algarve é um hotspot mundial de biodiversidade subterrânea e é importante que as novas gerações o saibam e contribuam para a sua preservação.