As algas são essenciais para a vida na Terra. Porque elas são capazes de converter energia solar em energia química através da fotossíntese, e são os principais produtores em muitas cadeias tróficas marinhas. Além do mais, as algas unicelulares (fitoplâncton) que vivem no oceano são responsáveis por metade do oxigênio produzido na Terra. Por isso milhares de espécies de algas são benéficas para os humanos e o ambiente; mas há também algumas dezenas de espécies que causam problemas. Essas espécies tornam-se percetíveis durante eventos conhecidos como “florescimento de algas nocivas” (HABs) e algumas podem produzir toxinas poderosas. Os bivalves, como é o caso dos mexilhões, são filtradores e consomem organismos microscópicos da água, incluindo as HABs. Isso significa que as toxinas produzidas pelas HABs se concentram nos seus tecidos e causam doenças nas pessoas que as consomem. Bivalves contaminados com toxinas podem levar a doenças graves de envenenamento. Para salvaguardar a saúde pública, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera analisa regularmente amostras de bivalves e proíbe a colheita e comercialização destes durante a ocorrência de HABs produtores de toxinas.

Atividade– Como causar um florescimento de algas?

Atividade iniciada com os estudantes no dia do seminário (+/- 30min) e os estudantes observam e discutem entre si os resultados durante as 2 semanas seguintes na sala de aula.

Materiais necessários: 4 recipientes de vidro (250mL ou maiores), culturas de algas, conta-gotas, folha de alumínio, fertilizante líquido para plantas, água salgada