O alho (Allium sativum) é tradicionalmente usado na alimentação, sendo uma iguaria milenar, já utilizada no Antigo Egito, pelas suas propriedades medicinais. Além do aroma, riqueza em vitaminas, minerais, aminoácidos, adenosina e enzimas, contém alicina, um composto biologicamente ativo, conhecido por atuar como um poderoso antibiótico.
Com o protocolo experimental desenvolvido pretendeu-se demonstrar a validade do efeito antimicrobiano do alho.
Testaram-se duas concentrações de alho num meio de cultura feito com gelatina, açúcar e caldo de carne, contra um ensaio controlo, sem alho.
Os alunos lidaram com diversas técnicas laboratoriais, entendendo a importância de replicar os ensaios, de forma se acautelar possíveis erros, que podem ser condicionantes na obtenção de resultados fidedignos.
Os resultados obtidos pareceram concordantes com a hipótese formulada, verificando-se, a curto prazo, a proliferação de fungos na ausência de alho. Apesar de pouco conclusivos, proporcionou-se uma reflexão e discussão acerca de aspetos a considerar na otimização do protocolo experimental, para reforço das conclusões, suscitando novas possibilidades de trabalho investigativo.

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