Ao longo do ano letivo, à semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, a zona térrea, no interior do recinto escolar, carinhosamente designada por Quintal da Jacques, foi manancial de oportunidades de aprendizagem e constituiu-se como uma extraordinária “sala de aula”. Alunos(as) do Clube de Ciência e, talvez por contágio, algumas turmas do 2.º e do 3.º ciclo, apropriaram-se ou construíram canteiros e efetuaram trabalho que, muitas vezes suplantou as aprendizagens essenciais preconizadas para o ano de escolaridade em que se encontravam. A horta foi um excelente observatório da natureza e um trabalho contínuo e nem sempre fácil. Contudo, não só a horta foi local de experiências. No final do mês de outubro, procedeu-se à apanha da azeitona quer por ripagem quer por varejamento tendo a mesma sido levada a um lagar de azeite. Os(as) alunos(as) trabalharam a terra, semearam, plantaram, cuidaram, recolheram o resultado do trabalho e levaram para casa. A horta e a zona envolvente foram ainda locais de observação do impacto de alguns fatores abióticos nos seres vivos bem como de diversas relações bióticas tendo-se estabelecido várias vezes o corredor laboratório-horta e horta-laboratório. Por fim, referir que a compostagem também não foi esquecida embora seja uma etapa em que há ainda muito trabalho a efetuar.